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Você é uma parteira camaleoa?

Devemos adotar uma postura humanizada frente às nossas pacientes.

Em uma das minhas experiências com parto humanizado, a paciente alugou um apartamento para realizar o seu momento. 

Quando cheguei, já era noite, havia um silêncio sem igual nas ruas e estava ainda mais silencioso no pequeno apartamento, só escutava-se o barulho da respiração da parturiente. 

Quando entrei no apartamento, estava tudo escuro, somente à luz de velas.  

Vocês conhecem o meu jeito, sabem que eu adoro fazer piadas e sou muito animada. Mas não era o que aquele momento pedia. 

Entrei quietinha com os equipamentos, realizei todo o procedimento de exames sem falar uma palavra, vi que não cabia no momento falar e fazer piadas.

Fiz todo o processo de enfermagem sem falar um A, somente olhando e observando. 

Inclusive, nesse dia, mesmo entre as parteiras, nos comunicamos por nosso grupo de whatsapp, respeitando a situação e nos adequando. 

Somente depois que a paciente pariu foram acendidas as luzes e, então, começamos a falar. Era aquele momento!

Precisamos saber nos adaptar conforme as situações!

Após realizar diversas coletas de informações sobre o histórico da vida da gestante e sua gestação durante o pré natal, é chegada a hora de nós, enfermeiras obstetras, prestarmos o cuidado que essa paciente necessita naquele momento único. 

Pode parecer que a atitude da enfermeira seja um pouco fria com tantos procedimentos, coleta de dados, exames… mas nosso trabalho não é só isso. 

O processo não fica somente nisso, na parte em que aplicamos todos os conceitos técnicos que aprendemos em nossos cursos e nos livros.

Precisamos agir como camaleoas!

Sim, como camaleoas, nos adequando ao momento e a suas particularidades. 

Depois de todas as coletas de dados – físicas ou não – temos consciência dos problemas da paciente, de suas limitações e das condições que ela apresenta para realizar o parto, cabe a nós auxiliá-la da maneira de couber na situação. 

Podemos auxiliar adequando o ambiente, apagando uma luz, ajudando-a a respirar, dando-lhe a mão para que não se sinta sozinha… 

Além de tudo, precisamos agir com humanidade, com compaixão.

Conclusão

Nesse texto, falamos sobre a importância de nos adequarmos às mais diversas situações. 

Apesar do procedimento técnico a ser aplicado ser o mesmo em todos os trabalhos de partos, cada um tem suas particularidades, que devem ser respeitadas por todos os profissionais envolvidos. 

Por isso, seja uma camaleoa!

Se você quer aprender mais formas sobre como humanizar o seu trabalho e ajudar suas pacientes, nos acompanhe em nossa página do instagram @laurapadilhaparteira.

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“ Transformando os nascimentos no Brasil ”

Muito Prazer!

Me chamo Laura Padilha, sou enfermeira obstétrica, mestre em enfermagem, mãe de 4 crianças e apaixonada em transformar os partos no Brasil. Essa é a nossa missão!


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